segunda-feira, 29 de abril de 2013

Van Gogh - O suicidado pela Sociedade (Antonin Artaud)

" Não, van Gogh não estava louco, mas suas telas eram jorros de substância 
incendiária, bombas atômicas cujo ângulo de visão, ao contrário de toda a 
pintura com prestígio na sua época, teria sido capaz de perturbar seriamente o 
conformismo espectral da burguesia do Segundo Império e dos esbirros de 
Thiers, Gambetta, Félix Faure, assim como os de Napoleão III. 
Pois a pintura de van Gogh ataca, não um determinado conformismo dos 
costumes, mas das instituições. E até a natureza exterior, com seus climas, suas 
marés e suas tormentas equinociais não pode mais manter a mesma gravitação 
depois da passagem de van Gogh pela Terra." (Antonin Artaud)


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Recomendação do artigo: Mídia Sem Máscara - A quem interessa o aborto?

Fundação Ford e as Organizações Rockefeller - principais financiadores de ONG's e movimentos em prol do aborto. 

"As fundações usam as ONGs para seus fins utilitaristas, da forma mais pragmática. O argumento, portanto, dos direitos reprodutivos não passa de retórica, que seduz os desinformados (entre eles, os políticos), em prejuízo de muitos, especialmente as mulheres pobres, que são as maiores vítimas dessa lógica inumana."


Recomendo o artigo abaixo:

Mídia Sem Máscara - A quem interessa o aborto?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nuvem Negra


"Passa nuvem negra

Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou

Pra que não faça sofrer mais ninguém"


domingo, 28 de outubro de 2012

Rainer Maria Rilke

“Se procurar amparo na Natureza, no que é nela tão simples e pequeno que quase não se vê mas que inesperadamente pode tornar-se grande e incomensurável; se alimentar esse amor pelo mais ínfimo e se tentar, humilde como um criado, ganhar a confiança do que parece pobre, tudo será para si mais fácil, mais coeso e de algum modo mais conciliador, talvez não no intelecto, que recua atónito, mas no mais íntimo da sua consciência, do seu conhecimento e atenção.

Você é tão jovem ainda, está diante de todos os inícios, e por isso gostaria de lhe pedir, caro Senhor, que tenha paciência quanto a tudo o que está ainda por resolver no seu coração e que tente amar as próprias perguntas como se fossem salas fechadas ou livros escritos numa língua muito diferente das que conhecemos. Não procure agora respostas que não lhe podem ser dadas porque ainda não as pode viver. E tudo tem de ser vivido. Viva agora as perguntas. Aos poucos, sem o notar, talvez dê por si um dia, num futuro distante, a viver dentro da resposta. Talvez traga em si a possibilidade de criar e de dar forma e talvez venha a senti-la como uma forma de vida particularmente pura e bem-aventurada; é esse o rumo que deverá tomar a sua educação; mas aceite o que está por vir com grande confiança, e se ele surgir apenas da sua vontade, de uma qualquer necessidade interior, deixe-o entrar dentro de si e não odeie nada.”

~ Rainer Maria Rilke, “Cartas a um Jovem Poeta”, Carta Quatro, “Worpswede, junto a Bremen”, 16 de julho de 1903 (pgs. 23 e 24)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os ombros suportam o mundo

Os ombros suportam o mundo

Tempo de absoluta depuração
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não saber sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.

As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos  se libertaram ainda.
Alguns achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sempre justificamos nossas falhas ... isso aconteceu por isso ou por aquilo. Achamos que tendo uma justificativa, diminuímos ou até eliminamos o nosso erro. E assim erramos novamente e colocamos o outro abaixo até dos nossos erros, tornando a justificativa mais importante e desconsiderando as consequências das nossas atitudes.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Essa música da Elis é tudo que estou vivendo neste momento ...

Sei pra onde vou, agora sei quem sou
Sei do meu caminho, eu sei com quem eu vou
Descubro o riso, invento a luz
Tudo é claro para quem quer ver
Osanah, Osanah

Pela vida afora, eu vou jogado fora
As coisas que eu guardei por guardar
Um passo à frente, um pouco atrás
Mas não fico no mesmo lugar
Osanah, Osanah

Não me importa o tempo, eu vivo aqui e agora
E quero tudo que houver para querer
O que é passado não volta mais
E o futuro inda não chegou
Osanah, Osanah