sexta-feira, 30 de março de 2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

É engraçado, na minha vida as coisas sempre possuem um ar inconstante. Sou uma equilibrista, tentando me equilibrar de corda em corda, sem saber direito para onde cada corda me levará. Sempre foi assim, e percebo cada vez mais que sempre será. E de repente surge uma corda, e outra, e outra e muitas outras.
Hoje tenho claramente meu coração como meu guia, não mais meus desejos, não mais o que eu penso que seja certo na frente de tudo ... mas sim o coração. Mas o coração não significa seus próprios desejos? Pois é, nem sempre. Percebi que muitas vezes ele não concorda com meus desejos, com os meus ares sensatos ou qualquer coisa do tipo. Muitas vezes as cordas em que tenho que me equilibrar são opostas aos meus desejos, daí percebo que realmente muitas das coisas que eu desejava, não desejava de coração. Eu queria, queria muito, mas às vezes nem sabia o  porque e o que  queria, e aos poucos isso se perdia no vento da caminhada.

Registro aqui então que nesses últimos tempos aprendi mais um ponto dessa minha jornada equilibrista: deixar o coração guiar, pois ele sabe o que a ele pertence!




Às vezes quero somente poder desfrutar dessa alegria sublime por um minuto que seja, sem que as preocupações e anseios me amordassem novamente.