Oh amada vida
Tu que me tiraste tantas alforrias
Tu que me deste tantas alegrias
Tu que me mostraste tantas covardias
Imóbil, trilho os caminhos que até aqui pisei
Marcados pela dor útil de se passar
Pelas alegrias gostosas de lembrar
Pelos risos desesperados a saltar
Interrogo em momentos insanos de mim
As migalhas doloridas de prazer que comi
Se estas eram para serem comidas
Ou simplismente para serem cuspidas
Vejo as repetidas mentiras
Vejo as mesmas falas cretinas, frases postiças
Vejo o mesmo mundo falso
O rio que deságua no mar, que desagua no oceano
É o mundo que é criado
Que deságua na mentira
Que desagua na desilusão
Tudo finda querida vida
Tu que me tiraste tantas alforrias
Tu que me deste tantas alegrias
Tu que me mostraste tantas covardias
Imóbil, trilho os caminhos que até aqui pisei
Marcados pela dor útil de se passar
Pelas alegrias gostosas de lembrar
Pelos risos desesperados a saltar
Interrogo em momentos insanos de mim
As migalhas doloridas de prazer que comi
Se estas eram para serem comidas
Ou simplismente para serem cuspidas
Vejo as repetidas mentiras
Vejo as mesmas falas cretinas, frases postiças
Vejo o mesmo mundo falso
O rio que deságua no mar, que desagua no oceano
É o mundo que é criado
Que deságua na mentira
Que desagua na desilusão
Tudo finda querida vida